Existem coisas nessa vida que se repetem todo ano e acabam se tornando parte do folclore popular. Campanha de vacinação, gripe quando a estação muda, show do Roberto Carlos e gente que vai aos EUA comprar o novo iPhone. Porém, seguindo a tendência dos últimos anos, o iPhone 11 pode não funcionar no Brasil.
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O grande problema é a internet móvel do novo aparelho funciona com base em frequências que são alteradas conforme as suas necessidade e localização. No entanto, uma das frequências do mercado brasileiro, o 4G de 700MHz, não é suportada pela versão americana do aparelho, que será a primeira a ser comercializada.
De acordo com o diretor de redes da Ericsson, Paulo Bernardocki, o 4G de 700 MHz tem como principal benefício a maior cobertura. Nesta frequência, o sinal fica mais forte, porém com menor velocidade de transmissão de dados — algo importante em um país de grandes dimensões como o Brasil.

Este tipo de rede ainda está sendo implementado no Brasil por usar a frequência que era anteriormente da TV analógica. O principal impacto dessa tecnologia é no uso do celular dentro de prédios e áreas rurais.
Se você está animado para comprar o novo iPhone, pense duas vezes antes de importar dos EUA, pois o próprio Paulo Bernardocki também disse ao TechTudo que “não compraria um smartphone sem o 4G de 700 MHz”.
O que vocês acham? Vale a pena a economia ou, se for comprar um, é melhor esperar a versão nacional?